O conceito de Family Office surgiu no final do século XIX, introduzido por John D. Rockefeller. Apesar de contar com o suporte de advogados, contadores e gerentes de bancos, o empresário percebeu que estava perdendo o foco em seus negócios principais e que os resultados na gestão de seu patrimônio eram insatisfatórios. Para resolver essa questão, Rockefeller recrutou profissionais altamente qualificados e criou um escritório dedicado exclusivamente à administração de seu patrimônio, o que ficou conhecido como Family Office.
Com a implementação desse modelo, tornou-se possível visualizar o patrimônio de maneira consolidada, permitindo que as decisões fossem tomadas de forma mais estratégica, considerando os impactos financeiros, tributários e jurídicos, além de eliminar potenciais conflitos de interesse relacionados a comissões. Em pouco tempo, esse modelo se disseminou entre famílias nos Estados Unidos e na Europa, tornando-se a principal forma de gestão para grandes fortunas.